sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O QUE É AFINAL A MEDITAÇÃO ?


O Que é afinal a Meditação?

A Meditação é a arte da presença ou atenção tranquila (Shamata) e entendimento(Vipassana). Que pode ser utilizada como um método prático para dissolver padrões emocionais destrutivos, desenvolver qualidades positivas como sabedoria e compaixão e desvelar a natureza fundamental da mente, da consciência pura.
Há duas formas principais da meditação: presença (Shamata) e discernimento(Vipassana). A Meditação Shamata é usada para descobrir a calma natural da mente e melhorar a estabilidade. Não nos afastando, ou fugindo, das nossas vidas a Meditação Shamata permite-nos experimentar o presente mais plenamente, utilizando o que pensamos, sentimos e vivênciamos como um modo de descobrir uma sensação estável de paz e serenidade que não é dependente de condições exteriores.
Algumas formas de Shamata implicam concentrar ou contar a respiração, manter a atenção num objecto visual ou repetir sons sagrados. A presença pode também ser cultivada, enfocando a mente nos próprios pensamentos, emoções ou até repousando naturalmente num estado de presença aberta, sem se concentrar de todo em algo interno ou externo. Todas essas técnicas têm o intuito de aumentarem a capacidade do meditador em estabilizar a mente conscientemente num dado objecto.
A Meditação Vipassana, ou entendimento, dissolve as nossas próprias ideias ilusórias, os padrões que adoptamos e que são a causa do sofrimento, levando ao desabrochar e florescer da sabedoria inata. Uma vez que estabilizamos a mente na Meditação Shamata, a atenção pode então ser dirigida ao funcionamento da mente e do mundo natural. Esta observação experimental, Meditação Vipassana, permite-nos ver como é que os pensamentos e as emoções criam e moldam a percepção, bem como é que as nossas ideias equivocadas, criam o sofrimento; descobrindo assim, a nossa natureza de base, por si fundamentalmente boa e pura. Em consequência da Meditação Vipassana, seremos capazes de ver coisas tal como são, realmente e não através da distorção criada por ideias preconcebidas e conceitos. Este discernimento na natureza da realidade, desenraíza as causas do sofrimento e permite-nos vivênciar a nossa própria bondade original.

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